A inserção compulsória de jovens brasileiros - em sua maioria negros e periféricos - nas fileiras das Forças Armadas traz resultados preocupantes a nível educacional, social e também no âmbito dos direitos humanos. Embora a Constituição brasileira determine que o serviço militar é obrigatório, o parágrafo primeiro do artigo 143 prevê que “às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempos de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência''. No mês em que completam-se 50 anos da lei da "obiezione di coscienza" (772) , que pôs fim à obrigatoriedade do serviço militar na Itália, a experiência italiana convida a repensar a Pátria e o patriotismo sob uma perspectiva cidadã.